Menina de quatro anos é vítima de racismo
Do Primeiro Jornal
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Segunda-feira, 23 de julho de 2012 - 07h40
Última atualização, 23/07/2012 - 12h55
Uma criança de apenas quatro anos foi vítima de racismo em uma escola na região de Contagem, em Minas Gerais. A denúncia foi feita pela professora da menina.
O incidente ocorreu durante a realização de uma festa julina na escola. Uma mulher se queixou do fato de seu neto dançar com uma menina negra. Segundo a professora, a avó afirmou que ia acabar com a festa se isso não acontecesse.
O fato revoltou os pais da criança vítima de racismo. “Isso é um absurdo. O racismo tem de acabar no Brasil”, afirmou, desesperado, Ailton Souza, pai da criança. Nem a escola nem a mulher acusada de racismo quiseram se pronunciar.
O incidente ocorreu durante a realização de uma festa julina na escola. Uma mulher se queixou do fato de seu neto dançar com uma menina negra. Segundo a professora, a avó afirmou que ia acabar com a festa se isso não acontecesse.
O fato revoltou os pais da criança vítima de racismo. “Isso é um absurdo. O racismo tem de acabar no Brasil”, afirmou, desesperado, Ailton Souza, pai da criança. Nem a escola nem a mulher acusada de racismo quiseram se pronunciar.
Click abaixo e Reveja o vídeo do Jornal da Band:
Inquérito investiga caso de racismo em MG
Da Redação com BandNews BH
noticias@band.com.br
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Avó de um garoto teria se revoltado após o neto ter dançado quadrilha com uma criança negra
A Polícia Civil de Minas Gerais abriu inquérito para investigar um caso de racismo sofrido por uma menina de quatro anos de idade em uma escola de Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte.
Os envolvidos devem começar a ser ouvidos a partir desta segunda-feira. A denúncia foi feita pela mãe da criança, após ser xingada de "preta horrorosa" pela avó de um garoto que se revoltou com o fato de o neto ter dançado quadrilha com uma criança negra.
O episódio foi revelado quando uma professora da escola resolveu denunciar o caso à Polícia. A educadora pediu desligamento do colégio e acusa a escola de se omitir em relação à atitude racista.
A mãe relatou que a escola não a comunicou sobre o ocorrido e que percebeu a criança inquieta e diferente em casa. Os pais da criança devem acionar a Justiça sobre o caso e se manifestar judicialmente contra a instituição de ensino. A diretora da escola não quis se pronunciar sobre o fato.
BH: 80% dos casos de racismo ficam impunes
Ambientes escolares são responsáveis por mais de 60% dos casos registrados por ONG de BH em 12 anos
Da Redação, com Metro BH noticias@band.com.br
Só cerca de 20% dos casos de discriminação ou injúria motivadas por preconceito racial geram algum tipo de punição contra o responsável em Minas. A constatação é da SOS Racismo, entidade referência na assistência psicológica e jurídica às vítimas desse tipo de crime em Belo Horizonte.
Conforme a ONG, o problema começa pelo silêncio de muitas das vítimas, que, sentindo-se constrangidas ou intimidadas pelos autores, não formalizam as denúncias. Isso acontece, por exemplo, quando a agressão se dá no ambiente escolar, no qual foram registradas mais de 60% das notificações recebidas pela SOS Racismo desde sua fundação, há 12 anos.
Um caso semelhante aos contabilizados pela ONG ocorreu semana passada na cidade de Contagem, na região metropolitana. Uma menina de quatro anos teria alvo de racismo em uma escola, durante uma festa julina. A denúncia foi feita por uma professora da criança insultada.
O especialista em Direito Penal e membro da Comissão de Assuntos Penitenciários da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) Gustavo Americano destaca que, na grande maioria dos casos de injúria, os acusados são condenados a medidas alternativas, como prestação de serviços sociais, mas nem sempre cumprem as penas.
“Essa é a tendência dos juízes, até porque o sistema carcerário está falido. Em muitos casos, a aplicação dessas penalidades pelo Tribunal acontece, mas o Judiciário não tem como fiscalizar, e a maioria dos condenados, até 90%, burlam a pena”, calcula.
A reportagem entrou em contato ontem com o TJMG (Tribunal de Justiça de Minas Gerais), mas a assessoria de imprensa do órgão informou que ainda não possui um balanço oficial do número de processos em tramitação e condenações referentes aos crimes de injúria e racismo.
Conforme a ONG, o problema começa pelo silêncio de muitas das vítimas, que, sentindo-se constrangidas ou intimidadas pelos autores, não formalizam as denúncias. Isso acontece, por exemplo, quando a agressão se dá no ambiente escolar, no qual foram registradas mais de 60% das notificações recebidas pela SOS Racismo desde sua fundação, há 12 anos.
Um caso semelhante aos contabilizados pela ONG ocorreu semana passada na cidade de Contagem, na região metropolitana. Uma menina de quatro anos teria alvo de racismo em uma escola, durante uma festa julina. A denúncia foi feita por uma professora da criança insultada.
O especialista em Direito Penal e membro da Comissão de Assuntos Penitenciários da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) Gustavo Americano destaca que, na grande maioria dos casos de injúria, os acusados são condenados a medidas alternativas, como prestação de serviços sociais, mas nem sempre cumprem as penas.
“Essa é a tendência dos juízes, até porque o sistema carcerário está falido. Em muitos casos, a aplicação dessas penalidades pelo Tribunal acontece, mas o Judiciário não tem como fiscalizar, e a maioria dos condenados, até 90%, burlam a pena”, calcula.
A reportagem entrou em contato ontem com o TJMG (Tribunal de Justiça de Minas Gerais), mas a assessoria de imprensa do órgão informou que ainda não possui um balanço oficial do número de processos em tramitação e condenações referentes aos crimes de injúria e racismo.
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