Bruno Bocchini
Repórter da Agência Brasil
21/6/2012 23:37, Por Agência Brasil
São Paulo – Manifestantes, em sua maioria imigrantes africanos no Brasil, que faziam um protesto contra o racismo e a xenofobia hoje (21) em frente à Secretaria de Justiça e da Defesa da Cidadania do Estado de São Paulo, denunciaram casos de assassinatos e agressões contra negros e imigrantes latinos.
Entre os pedidos das entidades que participaram do protesto, o grupo requer um pedido imediato de desculpas da presidenta Dilma Rousseff ao povo africano em razão do assassinato da estudante angolana Zulmira de Souza Borges Cardoso, morta há um mês no bairro do Brás, em São Paulo. Eles pedem também o acompanhamento do caso pelo Ministério da Justiça e pela Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial.
“Queremos justiça pela Zumira. Queremos justiça pela comunidade negra africana. Só em 2012 tivemos dez casos de racismo contra africanos em geral no Brasil”, disse Marcel Sebastião de Carvalho, representante a União dos Estudantes Angolanos em São Paulo.
De acordo com os manifestantes, Zulmira estava com amigos no Brás, bairro paulistano muito frequentado por imigrantes africanos. O agressor teria chamado os angolanos de “macacos”, entre outras ofensas racistas. Cerca de 20 minutos depois o homem voltou armado e disparou contra o grupo, ferindo três angolanos e matando Zulmira. A polícia ainda investiga o caso.
Edição: Fábio Massalli
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O portal China.org.ch, que publica notícias “segundo o posicionamento do governo” comunista, informou no dia 28 de junho que o Escritório de Administração de Entrada e Saída do país “advertia enfaticamente” os pais de crianças mestiças nascidas na China e com cidadania chinesa que se certificassem de ter seus documentos em ordem antes de chegarem aos aeroportos locais, depois de cerca de 100 famílias terem sido proibidas de levar suas crianças mestiças para fora do país este ano.
Conforme a notícia, crianças mestiças com nacionalidade chinesa necessitam de um “certificado de passe” antes de receberem autorização para deixar o país de acordo com as leis chinesas.
Li Feng, o porta-voz do Escritório, informou que “se os seus pais não obtêm o certificado, então as crianças bi-raciais não estão legalmente autorizadas para deixar o país”.
O jornal também informa que após completar a validação nacional de suas crianças bi-raciais, os pais podem requerer o certificado, processo que leva pelo menos sete dias úteis e custa cerca de 100 iuans.
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Mensagem original
De: mnu bahia < mnubahia@yahoo.com.br >
Para: recomdomnu@yahoogrupos.com.br
Assunto: [recomdomnu] MNU-BA
Enviada: 27/05/2011 23:44
Salvador 17/04/2011
Mulher negra sofre racismo no Bairro da Paz pela Santa Casa de Misericórdia da Bahia.
No dia 30 de março de 2011 eu Andréa Santos Souza, integrante do núcleo do MNU (Movimento Negro Unificado) no Bairro da Paz, militante do movimento hip hop de Salvador- Bahia e participante da posse de hip hop Clã Periférico do Bairro da Paz, fomos convidados para uma apresentação em um dos projetos que a Santa Casa de Misericórdia da Bahia tem nesta comunidade, o qual é chamado de "Quartas Culturais".
A nossa participação foi uma apresentação musical que levou aproximadamente 30 minutos, déssemos do palco e ficamos na plateia para que pudéssemos prestigiar outras apresentações.
No final do evento o funcionário da Santa Casa de Misericórdia, organizador e coordenador da atividade Hélio Freitas, fez agradecimentos aos grupos e as pessoas presentes e ausentes no evento, sendo que se referiu a mim em especial com o termo "macaca de auditório" diante do público que prestigiava as atividades.
Essa é uma prática racista, que a comunidade negra ainda no século XXI sofre constantemente nesta cidade por pessoas brancas, que vem nos bairros e nos tratam dessa forma.
O Brasil tem 511 anos e salvador fez 462 e mesmo assim ainda temos os nossos direitos violentados, por pessoas não negras que traz com sigo todo aparato de extermínio, seja na pronúncia ou no comportamento junto aos moradores de diversas comunidades.
Um espaço que poderia contribuir para o avanço das expressões culturais do Bairro da paz é coordenado por uma pessoa racista e homofobica, que não conhece a história desta comunidade e disseminou em sua colocação a violência racial, estética e psicológica nos negros e negras.
Uma pessoa como essa não pode mais conviver entre moradores desta comunidade pelo fato de não respeitar a diversidade racial e cultural a qual é tão presente no dia a dia.
Eu Andréa Santos Souza, exijo reparação de danos pela a pratica de violência racial, psicológica e a exoneração do funcionário Hélio Freitas da sua função na comunidade do Bairro da Paz, e que a entidade Santa Casa de Misericórdia da Bahia não mais permita a sua participação no quadro funcional.
Também entrarei com uma representação junto ao Ministério Publico e a Secretaria de Reparação Racial para que os meus direitos sejam de fato garantidos e a reparação de danos raciais e psicológicos seja concedida, por que não devemos mais permitir que pessoas como essas que tem ódio de negros e negras fique em pune dos seus comportamentos e praticas racistas ao povo negro.
Os brancos têm semeado o ódio e o extermínio racial todos os dias diante da comunidade negra, e também aos homossexuais, pois bastar ver o caso do estudante de história Elder dos Santos no Rio grande do Sul, ou o pronunciamento do Deputado Jair Bolsonaro em são Paulo quando se referia à homossexualidade, esses casos não são isolados, é a verdadeira visibilidade do ódio e da pratica exterminadora de racismo que os brancos tem praticado sobre os afros brasileiros.
O racismo tem se manifestado em todos os espaços, vejam o que aconteceu com o cantor Marcio Vitor no carnaval de Salvador 2011, já na Bahia em ilhéus a Ialorixá Bernadete Souza foi violentada pelo o braço armado do estado, no Nordeste de Amaralina em Salvador, Joel da Conceição foi abatido pelo racismo governamental e tantos outros casos de racismo que vem acontecendo na cidade do salvador e na Bahia.
Os poderes publicos e a sociedade não podem mais permitir esse tipo de situação.
Estamos de cabeças erguidas e vamos lutar para o fim do racismo nesta cidade, no estado e no pais.
serviços
O que: Audiencia
Onde: Decima segunda de Itapoá
Quando: dia 30-05-2011
Contatos: 71 86143727
87361174claperiferico@yahoo.com.br
http://www.videolog.tv/video.php?id=640263
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10/JUN/2011 - Secretaria de Direitos Humanos acompanha situação dos quilombolas no Maranhão
Data: 10/06/2011
A ministra Maria do Rosário, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), telefonou nesta sexta-feira (10) para os quilombolas que realizam manifestações contra a violência no Maranhão. Ela reforçou a disposição do governo para o diálogo e disse que ninguém precisa entrar em greve de fome para falar com o governo federal.
Na quinta-feira (9), dezessete quilombolas e dois padres da Comissão Pastoral da Terra entraram em greve de fome para protestar contra a violência sofrida por líderes do movimento quilombola no estado.
“Estamos trabalhando para resolver esta situação da melhor possível, mas faço um apelo para que seja encerrada a greve de fome para que a saúde de ninguém fique comprometida. Estamos abertos ao diálogo”, enfatizou a ministra Maria do Rosário, que telefonou para a governadora do Maranhão, Roseana Sarney, pedindo reforço na segurança das comunidades quilombolas do estado.
A pauta de reivindicações dos quilombolas foi entregue à SDH/PR e uma equipe do Governo Federal acompanha os desdobramentos. Além da SDH/PR, integram essa equipe a Secretaria-Geral da Presidência da República, o Ministério do Desenvolvimento Agrário e a Secretaria de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República (Seppir).
Na próxima terça-feira (14), representantes da Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos e do Programa Defensores dos Direitos Humanos da SDH/PR vão até o Maranhão acompanhar a situação in loco. A ministra Maria do Rosário se colocou à disposição para ir até o local em breve, junto com a ministra Luiza Bairros (Seppir).