O TJDF (Tribunal de Justiça de Brasília) absolveu o médico Heverton Octacílio de Campos Menezes, acusado de racismo contra a atendente Marina Serafim dos Reis. Na mesma decisão. O caso aconteceu em um shopping da Asa Norte em maio de 2012. orga
Segundo a vítima, a confusão teria começado quando o médico tentou passar na frente de outros clientes por ter chegado atrasado à sessão do cinema. Ele teria dito que Marina deveria morar na África para cuidar de orangotangos.
Ao ser interrogado pelo juiz, o acusado negou a prática do crime e que a funcionária do cinema teria negado atendimento preferencial ao acusado.
De acordo com a 5ª DP (Asa Norte), onde o caso foi investigado, no ano passado, o acusado é doutor em psicanálise e palestrante e já teria cometido um outro crime de racismo, em 2002, contra uma mesária eleitoral, também por não permitir que ele furasse fila.
Segundo a Justiça, ainda cabe recurso sobre a decisão.
A atual coordenação Estadual do MNU -
Rio de Janeiro organizou um evento que permanecerá na história do Movimento
Negro: A comemoração de aniversário de um dos ícones do Movimento Negro
Unificado do Brasil, Yedo Ferreira, no último dia 07 de Setembro.
Além do clima de alegria e
confraternização, própria de um aniversário, o evento contou com um ingrediente
especial: Um imenso encontro festivo de grandes lideres do Movimento Negro do
Brasil.
Foi sem dúvida
um dia em que saímos dos “grupos de mensagens”, dos “blogs” e dos “faces” para
um encontro no mundo real. Como precisamos das ruas...
Os 80 anos do
militante Yedo Ferreira contou com mais de 150 convidados e teve a honra e o
prestigio da pioneira na coordenação do
Movimento Negro Unificado, a Ministra
Luiza Bairros, do Deputado Federal pela Bahia, Luiz Alberto, do talentoso e premiado Januário Garcia, do grande
defensor Humberto Adami, da guerreira Creuzelly Ferreira, do simpático, combativo
e administrador do grupo discriminação racial, Paulo Roberto - Observatório Amílcar Cabral, de Jurema
Batista, de Marcos Romão, de Tito Mineiro da OAB, de Jose dos Santos Oliveira, Marcos
Cardoso de MG, do poeta Semog, João Batista, Miltom Barbosa, de Ivanir dos Santos, Paulão do Cedine, e Miro da Cojira, além de tantos outros que
engrandeceram um evento que não podia deixar de contar uma palavra de ordem: “Nossa tarefa é lutar contra o racismo, a
exploração e toda forma de opressão”, anunciada
em uma grande faixa no meio do ginásio.
Foram
lideranças de vários correntes, partidos, tendências, etc... cada um com sua
motivação, sua luta, sua diversidade, sua História, se fazendo presente, mais todos carregando no peito um motivo em
comum: o grito contra o racismo e a discriminação.
A festa para o
Yedo Ferreira foi muito mais que uma festa. Foi resgatar um movimento e a
reconstrução do MNU Rio de Janeiro. Foi resgatar uma luta. Acreditamos que o
Yedo tenha ficado duplamente feliz, pois não foi apenas um aniversário, e sim
exaltação ao movimento negro e seus personagens que muito lutaram e muito fizeram.
O evento mostrou sem dúvida a beleza e a riqueza do povo Negro. Enfim, uma
homenagem a todos os negros e negras do Brasil.