19 de ago. de 2020

Poema Morte Moral de Murilo Jones

Quando o único luto que sobrar for o virtual

Quando o único poder que importar for o estatal

Tudo mais, coisa e tal

 

E quando for seco o Amazonas

Lembraremos que o rio da ganância ninguém bebe

A não ser é claro

Quem tem o poder, sem nada a Temer

Não é questão de Dil ma ideia política

É humanitária

Pra Desembargador, asa

Pra Rafa, a penitenciaria

A é cio o Brasil mudasse

Seria gol do Rio pra cima de Paris

Mas com o dinheiro da chuteira

Tem deputado entupindo o nariz

O melhor jogador do mundo carrega fuzil na favela

Se ele tivesse incentivo,

Quem dera

Melhor que Neymar, te juro

Pou pou pou ex melhor do mundo

O luto da mãe dele a mídia esconde

Mas pra Globo só existe um lado

E pra polícia ? Kkkk

Todo preto é condenado

4º câmara do tribunal de São Paulo

4ª câmara de gás

Só não prende Os Hittlers,

Mas as mãe que roubaram leite, nem tanto vai

Ó pátria amada,

Cujo o judiciário é uma piada

Me escuta, sem furo

O que vocês chamam de povoamento,

Eu chamo de estupro

Índios e portugueses

"O genocídio"

Tem muito sangue escravo

no chão onde eu piso

E eu uso de adubo pra cuspir o que vocês chamam de merda

Se o Brasil me ouvir direito, ele te deserda

Verá qual filho dele não foge da porrada

E aí playboy, quem é mesmo o merda?

E eu falo de novo

Quando o único luto que sobrar for o virtual

A gente escreve no facebook:

"Morte moral"

Murilo Jones


 

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