Quando o único luto que sobrar for o virtual
Quando o único poder que importar for o estatal
Tudo mais, coisa e tal
E quando for seco o Amazonas
Lembraremos que o rio da ganância ninguém bebe
A não ser é claro
Quem tem o poder, sem nada a Temer
Não é questão de Dil ma ideia política
É humanitária
Pra Desembargador, asa
Pra Rafa, a penitenciaria
A é cio o Brasil mudasse
Seria gol do Rio pra cima de Paris
Mas com o dinheiro da chuteira
Tem deputado entupindo o nariz
O melhor jogador do mundo carrega fuzil na favela
Se ele tivesse incentivo,
Quem dera
Melhor que Neymar, te juro
Pou pou pou ex melhor do mundo
O luto da mãe dele a mídia esconde
Mas pra Globo só existe um lado
E pra polícia ? Kkkk
Todo preto é condenado
4º câmara do tribunal de São Paulo
4ª câmara de gás
Só não prende Os Hittlers,
Mas as mãe que roubaram leite, nem tanto vai
Ó pátria amada,
Cujo o judiciário é uma piada
Me escuta, sem furo
O que vocês chamam de povoamento,
Eu chamo de estupro
Índios e portugueses
"O genocídio"
Tem muito sangue escravo
no chão onde eu piso
E eu uso de adubo pra cuspir o que vocês chamam de merda
Se o Brasil me ouvir direito, ele te deserda
Verá qual filho dele não foge da porrada
E aí playboy, quem é mesmo o merda?
E eu falo de novo
Quando o único luto que sobrar for o virtual
A gente escreve no facebook:
"Morte moral"
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