Encontro
Nacional
das Mulheres Negras
do
Movimento Negro Unificado -M.N.U
25, 26 e 27 de Setembro 2015
Brasilia - DF
‘Negras nos passos de Lélia Gonzalez –
Uma
perspectiva de etno desenvolvimento’.
"O evento, que homenageia a luta e o trabalho da historiadora, antropóloga e filósofa Lélia Gonzalez, busca o empoderamento da mulher negra e o combate às discriminações que assolam essa parcela da população, assim como fez, durante anos, a homenageada do encontro.
Considerando que se trata de um encontro do MNU, é necessário ser filiado à organização para participar das atividades dos dias 25, 26 e 27 de setembro. Para a abertura política, que contará com uma saudação religiosa, podem participar todos os interessados.
Além do debate sobre assuntos importantes, como a presença da mulher negra na mídia, sua relação com o mercado de trabalho e a saúde dessas mulheres, o evento tem como finalidade fazer um levantamento histórico da participação e protagonismo das mulheres dentro e fora do Movimento Negro Unificado (MNU), suas demandas e a visibilidade de suas conquistas e avanços.
Coordenadora do Grupo de Trabalho (GT) Mulheres do MNU e integrante da Comissão Organizadora do Encontro, Jacira da Silva destaca que a realização do evento é prova do reconhecimento e valorização da mulher negra dentro da entidade. “Essa é mais uma conquista para as mulheres do MNU, pois buscamos visibilidade, autonomia e participação, não apenas dentro da organização”, afirma Jacira."
Negra
e mulher
A mulher negra é, historicamente, vítima dos estereótipos colocados pela sociedade. Desde o período escravocrata, as negras são objetificadas e fetichizadas, sendo violentadas, inclusive, pelo processo de embranquecimento que busca padronizá-las conforme os traços da população branca.
“O cabelo crespo, por exemplo, é uma atitude revolucionária, justamente porque eu não preciso me violentar para ser aceita pela sociedade. E essa violência tem início no processo de embranquecimento. Precisamos nos assumir e ter liberdade para sermos quem quisermos”, enfatiza Jacira.
De acordo com o ‘Dossiê Mulheres Negras: retrato das condições de vida das mulheres negras’, realizado em 2013 pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), as mulheres negras representavam um quarto da população brasileira em 2009, aproximando-se de quase 50 milhões em 2009.
Apesar de numerosa, essa população ainda é invisibilizada em diversos espaços, principalmente no ambiente profissional. Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2013, a população negra representa apenas 8.75% dos cidadãos empregados do país."
A mulher negra é, historicamente, vítima dos estereótipos colocados pela sociedade. Desde o período escravocrata, as negras são objetificadas e fetichizadas, sendo violentadas, inclusive, pelo processo de embranquecimento que busca padronizá-las conforme os traços da população branca.
“O cabelo crespo, por exemplo, é uma atitude revolucionária, justamente porque eu não preciso me violentar para ser aceita pela sociedade. E essa violência tem início no processo de embranquecimento. Precisamos nos assumir e ter liberdade para sermos quem quisermos”, enfatiza Jacira.
De acordo com o ‘Dossiê Mulheres Negras: retrato das condições de vida das mulheres negras’, realizado em 2013 pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), as mulheres negras representavam um quarto da população brasileira em 2009, aproximando-se de quase 50 milhões em 2009.
Apesar de numerosa, essa população ainda é invisibilizada em diversos espaços, principalmente no ambiente profissional. Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2013, a população negra representa apenas 8.75% dos cidadãos empregados do país."
http://www.bancariosdf.com.br/site/index.php/outros-assuntos-2015/movimento-negro-realiza-encontro-de-mulheres-em-brasilia-sindicato-apoia-iniciativa
Tenho denunciado o racismo de nordestinos aqui no RJ contra os negros, nas ruas, transportes públicos, estabelecimentos comerciais, na vizinhança, ambientes de trabalhos e afins. Onde está o nordestino ele faz questão de manifestar e explicitar o seu sentimento de repúdio e ódio à raça negra e isso tem sido feito com bastante agressividade e palavras ásperas. Eu em particular estou com vídeos de manifestações racistas de nordestinos em vários lugares do RJ e não vou deixar para lá, vou proceder. Sendo que já fui as delegacias denunciar, mas policiais dizem que é preconceito contra o povo nordestino. Curioso, só e preconceito quando os denunciamos e não quando somos ofendidos e ameaçados. Tenho duas situações de famílias nordestinas que causaram rachaduras de propósito no meu imóvel em lugares diferentes e já é segunda vez morando que tenho problemas com funcionários do prédio onde resido com nordestinos, fora de prédios onde passamos em frente em vários lugares do RJ onde tem um nordestino trabalhando, eles sempre têm um xingamento ensaiado para ofender o negro.
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